terça-feira, 25 de agosto de 2009

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A GRANDEZA DO SILÊNCIO
O silêncio é doçura:
Quando não respondes às ofensas,
Quando não reclamas os teus direitos,
Quando deixas à Deus a defesa da tua honra.
O silêncio é misericórdia:
Quando te calas diante das faltas de teus irmãos,
Quando perdoas sem remoer o passado,
Quando não condenas, mas intercedes em segredo.
O silêncio é paciência:
Quando sofres sem te lamentares,
Quando não procuras consolação junto aos homens,
Quando não intervéns, esperando que a semente germine lentamente.

O silêncio é humildade:
Quando te apagas para deixar aparecer teu irmão,
Quando, na discrição, revelas dons de Deus,
Quando suportas que tuas ações sejam mal interpretadas,
Quando deixas os outros a glória da obra inacabada.

O silêncio é fé:
Quando te apagas, sabendo que é Ele quem age...
Quando renuncias às vozes do mundo para permanecer na Sua presença...
Quando te basta que só Ele te compreenda.





Hoje eu queria flores nas janelas anunciando um dia feliz.

Queria acordar com violetas germinando.

Não queria lamentações de doenças, contas a pagar, desamores, traições ou infidelidades.

Hoje, só harmonia, paz e felicidade.

Desejaria que pudéssemos andar nas ruas com gosto de sonho real.

Que encontrássemos um parque de diversão na esquina e tocasse nossa música preferida.

Não queria ouvir o som da guerra urbana.

Que o barulho fosse de fogos de artifícios em comemoração.

Que crianças circulassem nos becos com o som do vento e não das rajadas.

Que o estardalhar fosse das suas risadas e não das bombas que dilaceram.

Queria que o medo de ir desaparecesse para que a vinda pudesse sempre existir.

Hoje eu só queria abraçar a todas as crianças.

Dar bom dia tão verdadeiro que o sentir viesse nas palavras.

Que a tristeza não existisse mesmo que a alegria fosse momentaneamente euforia.

Hoje eu queria choro de crianças não querendo comer.

Não o choro de não ter.

Queria ter a tolerância de ouvir os velhos relembrando o passado que não está numa máquina digital.

Que não se apagou nem com a ausência de memória.

Os momentos felizes cravam-se no peito hoje eu queria ver o planeta perfumado e florido o planeta com jeito infantil.

Num amanhecer de primavera.

Queria sentir o simples com gosto de eterno.

Reunir a família num almoço de domingo e ter tempo para o tempo.

Queria reconhecer o sol na certeza de que permanece mesmo que o dia nuble.

Queria ver a beleza por trás de nuvens sentindo o cheiro da chuva.

Fechar os olhos e mergulhar no azul do mar revolto.

Neste oceano de mudanças eternas.

Aquietar com a limpeza das ondas dentro de mim.

Aceitar a calmaria da renovação.

Queria relembrar a gargalhada descontraída de uma conversa com amigos.

Eu queria voltar a acreditar.

Confiar e respeitar.

Que a palavra não fosse usada em vão.

Somos seres imperfeitos em evolução, jamais em resignação.

Hoje eu só queria o amor.

Ainda que fosse só por hoje.

Porque ficaria a certeza de que mudar é sempre possível.

Hoje, eu queria dar a certeza de que o amanhã vai existir...





Beijos!





Marcelo

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