segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
=)ï(= Fim de caso=)ï(=
....
Todo final de relacionamento traz uma dor que parece ser eterna.
Não é aquela dor física que tomamos um medicamento ou colocamos
a mão para amenizar.
É a dor que rasga, corrói, estraçalha lentamente,
sempre mais e mais...
O coração sangra atormentado pelo cérebro .
Um chora enquanto o outro só lembra.
A frequência dos batimentos cardíacos aumentam na velocidade das
imagens friamente projetadas.
É o fim de desejos não atendidos e sonhos irrealizados.
Os sentimentos misturam-se..
Tristeza, saudade, raiva, medo, frustração,
insegurança e desespero.
Surge a vontade de revidar e fazer com que o outro
coração sinta a mesma dor.
O orgulho e a decepção tomam conta da razão.
O apego confunde-se ao sentimento de posse.
Nos desencantamos com o que projetamos ou idealizamos no parceiro
sem que na maioria das vezes tenhamos definido a real
essência do que desejávamos.
Não foi o amor que fracassou e sim nossa capacidade de amar.
Como o amor, o maior dos sentimentos, repentinamente
vira mágoa, raiva,defeitos e estimula comportamento
radicalmente diferente daquele pelo qual foi seduzido?
O amor convive com nosso interior numa total confusão ocasionada
por nosso ciúme, nossa insegurança, nosso orgulho e nossos apegos .
O amor não deixa marcas doloridas.
Amor não vira rancor.
Sentimo-nos rejeitados como se não fôssemos amados
com a mesma proporção que amamos.
Quando há o término de um relacionamento maduro é natural sentir
tristeza momentânea e até um inconformismo.
Mas o coração é reequilibrado ainda que arranhado.
Esse mesmo coração não se fecha, ele se fortalece
e retoma sua coragem de voltar a amar sempre
ou de novo.
O amor perdoa, segue em frente e muitas vezes
desejando encontrar a mesma estrada que encheu de luz nossa vida.
Quando nos permitimos estar abertos ao amor nos libertamos de sofrimentos.
O que nos causa dor é a nossa incapacidade de conviver,
de ceder, de tolerar, de comunicar e de sairmos
do nosso perfeccionismo
para viver uma relação fundamentalmente amorosa.
Falta a coragem de assumir a vida com a possibilidade
de desfrutar a felicidade.
O desperdício da vida é não arriscar a voltar a amar.
Ainda que correndo todos os riscos.
O maior relacionamento amoroso é o que você tem com você mesmo.
Sendo assim, como se negar ao amor?
Como temer a felicidade?
Como arriscar não decepcionar pela própria
vaidade de sempre vencer?
O verdadeiro amor nunca se perde, ele se encontra e retoma
com maior intensidade .
Ele sim, surpreende e determina
que curso dar à nossa vida
.
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